segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aqueles Lápis.

  Aquele lápis de cor... Você não sabe, mas foi o pioneiro da sua história. Onde você nem sabia o que estava fazendo direito... Sem nem saber o que significava a palavra “vida”
  Aquele lápis que veio logo depois dos coloridos. Onde você começou a ter noção de quem era ao escrever o seu nome.
  Aquele lápis que era do mesmo modelo que o anterior, só que agora destinado à noções matemática, princípio a logica e da razão.
  Aquele lápis que não bastava ser só um lápis... tinha que ter algo a mais para contribuir com a sua vaidade, que começava a surgir.
  Aquele lápis que não era mais um lápis. Era um grafite (ou lapiseira, como queira), que acompanhou uma mudança de fase cheia de contrastes.
  Aquele lápis que agora fala de seriedade aquele que é de tinta, que não apaga. Mostrando agora, de alguma maneira, a sua responsabilidade.
 Aquele lápis que só escreve uma letra e que vem  num retângulo (normalmente) grande. Que escreve letras e uma tela
  Aqueles lápis... Aqueles que escreveram a sua vida até agora. Qual será  próximo?

H./T.

domingo, 17 de julho de 2011

MOMENTOS


Há momentos que queremos apenas ficar só,
Outros onde queremos a companhia de alguem especial.
Há momentos em que desejamos fazer loucuras,
Outros em que apenas não há nada a ser feito.

Há momentos que falamos o que não devia,
Outros em que omitimos o que deveria ser dito.
Há momentos em que pensamos em desistir de tudo,
Outros em que lutamos arduamente pelo desejamos.

Há momentos em que sentimos medo,
Outros que nos enchem de coragem.
Há momentos em que erramos,
Outros em que acertamos.

Cada momento é único e passageiro.
Os bons momentos devem ser aproveitados,
Os ruins, apenas esquecidos.
E só assim podemos seguir em frente.


T. Pires/H. Pascoal

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Sonho.

Queria dormir e não acordar
Ou (ao menos) me livrar desse sonho que não quer acabar
Por quanto tempo será?
Quanto isso me custará?

Uma vida ou até uma morte
Um centímetro ou um quilômetro
Uma fenda ou um monte

Parecidos, mas diferentes
E ainda por cima escrito por inexperientes.


O que isso pode valer?
Críticas...? Elogios...?
Ou até algo que ninguém ver?

Não sei. Na verdade, pouco importa
A diferença se faz ma mentalidade
Na capacidade de quem vê,
De quem lê
De quem crê. 


H./T.

domingo, 3 de julho de 2011

Nada Pra Ningém

Quando corri, cai;
Quando tropecei, chorei;
Quando chorei, me acalentaste;
Quando me afagaste, me apeguei a ti;
Quando não esperava, esperei;
Quando não te procurei, te achei;
Quando não te achei pessoalmente, te vi em sonhos;
Quando acordava, tinha medo;
Quando ficava aflito, despertava;
Quando despertava, ria por saber que você nunca existiu.
...E quando penso nisso... não sinto, não penso, não existo.


H./T.

sábado, 2 de julho de 2011

Mentiras



Parte do cotidiano
Quase como hábito.
Mentiras, mentiras e mais mentiras.
Tão bem contadas que parecem verdades

Verdades essas que são acalanto para uns
Porém, tornam-se mágoas para outros.
Embora muito bem formuladas,
Em sua maioria não chegam longe.

Mentiras têm "pernas curtas"
E em corrida com a verdade,
Por mais que tentem vencê-la,
Jamais chegarão vitoriosas.

Derrapam na primeira curva,
Tentam erguer-se de todas as formas.
Mas, não são fortes o bastante
E acabam derrotadas pela verdade.


T. Pires/H. Pascoal

Doce Ilusão

Se pensa que tudo acontece por acaso,
Que tudo não passa de obra do destino,
Não imaginas o quão iludido estás.
Ah! Ilusão... Doce ilusão...
Tudo não passa de fantasias,
Sentimentos, desejos...
Tudo não passa de mera hipocrisia,
Nada além de lampejos.
Ao se dar conta de tamanha ilusão,
Talvez caia no abismo da frustração
E perceba que o mundo... Ah, o mundo...
Não! Ele não gira à sua volta.
Enfim, vai entender que tudo,
Simplesmente tudo que imaginou ser pleno
Nada mais é do que a velha e boa ilusão.
Doce ilusão.

T. Pires/ H. Pascoal